Cândida Almeida apresenta manual de "boas práticas"

O encorajamento da denuncia da corrupção por parte das pessoas que a testemunham é uma das formas de prevenir o fenómeno, considera a procuradora-adjunta Cândida Almeida num manual de boas práticas que hoje é apresentado em Lisboa.
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"Um dos maiores problemas que se coloca à investigação da corrupção prende-se com a inexistência de vítimas concretas ou testemunhas que denunciem os factos", escreve a magistrada, diretora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), na apresentação do "Manual de Boas Práticas no Combate à Corrupção".

A iniciativa decorrerá no final da última conferência do ciclo "Ministério Público e o Combate à Corrupção", promovido pelo DCIAP e que contará com a presença da ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, na sessão de encerramento.

O procurador-geral da República, Fernando Pinto Monteiro, a diretora do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, Maria José Morgado, e o presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Rui Vilar, serão alguns dos participantes que apresentarão comunicações na conferência.

Euclides Dâmaso, procurador-geral distrital de Coimbra, fará uma intervenção intitulada "Corrupção em tempo de penúria".

De tarde, a conferência inclui uma mesa redonda onde será debatida a corrupção na ótica da sociedade civil, moderado pelo ex-procurador-geral da República José Souto Moura.

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